terça-feira, 22 de agosto de 2017

MAIS ALÉM DA REVELAÇÃO

SÁBADO DIA 26 DE AGOSTO DE 2017 
REUNIÃO ABERTA DO GRUPO DE PAIS HOMOPATER

No dia dos pais a Globo News veiculou uma reportagem especial falando dos pais diferentes - porque não héteros, ou cuidadores diretos - que é o perfil do nosso grupo. Dois dos entrevistados, com seus filhos, são do nosso grupo, o HOMOPATER. Eles são os veteranos, os que estão no grupo há mais tempo. E trazem outras questões, algumas dificuldades ou os desafios de hoje com a carreira dos filhos, com o cuidado próximo dos filhos e até netos. São aspectos da paternidade e da familia homoafetiva que sempre estão presentes.

Muitos homens e pais também já trilharam cada etapa da suto aceitação e revelação, vivem hoje do jeito que planejaram. Vivem de forma harmoniosa com a familia constituída, com o novo formato que hoje ela tem, que é de familia divorciada: os filhos e se tiver um novo parceiro (namorado, marido, companheiro),convivendo com os demais integrantes da grande famiíia. 
Entretanto alguns outros homens, que também se aceitaram e se revelaram podem não desejar sua vida familiar assim. Preferem viver o novo relacionamento, mantendo a familia constituida anterior (filhos e demais parentes) separada, mais afastada.
Ser homossexual e se aceitar significa poder se integrar (se é assim que você visualiza sua vida) à grande família que advém disso! Mas isso dá trabalho, é uma construção, não vem pronto e nem é fácil. 
Que outras situações, além da revelação então AINDA existe para sua vida ficar como voce quer? Esse será o TEMA deste nosso próximo encontro. Agora sábado, dia 26 de agosto, venha conversar com o grupo sobre o que a auto aceitação e a revelação desencadearam em sua vida. 

Esta reunião é para todos os que não querem mais viver com segredos (tão perniciosos ao convívio afetivo), é para quem não quer perder o que construiu ao longo da vida. 

Entre em contato para se inscrever.  cel whats Vera Moris (11)991521188






terça-feira, 11 de julho de 2017

NESSAS FÉRIAS O HOMOPATER TEM REUNIÃO DE APOIO SÓ PARA OS PAIS!!!!





OS PAIS PRECISAM APROVEITAR AS FÉRIAS COM OS FILHOS...SABEMOS QUE É BEM GOSTOSO, APESAR DE CANSATIVO, TER ELES EM CASA QUERENDO DISTRAÇÃO... PORISSO DEIXAMOS RESERVADA UMA DATA APENAS PARA NOSSO ENCONTRO.

SERÁ UMA REUNIÃO DE APOIO, PORTANTO SÓ PARA OS PAIS, NO DIA

                22 DE JULHO DE 2017, ÀS 15H

Obs: para participar se inscreva com Vera Moris, veramoris@gmail.com ou 11991521188

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Reunião TEMÁTCA aberta do grupo HOMOPATER dia 24 06 17


A VELHA HOMOFOBIA INTERNALIZADA DE SEMPRE, QUE INSISTE EM NÃO ME DEIXAR....


Mesmo sendo desconfortável, quando fazem piadas sobre gays, não me defendo, disfarço e escondo quem eu sou... Às vezes até faço piadas também e rio junto com todos. Porque tenho medo que meus parentes, amigos, familiares saibam de minha homossexualidade? Sempre digo que ninguém tem nada com minha vida e porisso não tenho que dar  satisfação se sou ou não sou homossexual....

terça-feira, 18 de abril de 2017

CONSIDERAÇÕES SOBRE FIDELIDADE E RELAÇÕES HOMOAFETIVAS MASCULINAS


Para homens e pais com relacionamento homoafetivo não existe uma forma simples de se definir fidelidade. Pode ser entendida como um comportamento monogâmico nas relações amorosas entre pares, ou seja, não ter envolvimento (sexual, amoroso) com outra pessoa. A contrapartida de ser infiel é portanto incorrer numa traição.

Devemos levar em conta que existem diferentes nuances nas relações amorosas, físicas e sexuais entre homens. Alguns homens se adequam às regras das relações monogâmicas e vivem satisfatóriamente como casal. Outros no entanto não se identificam com esse formato de vida a dois.

Numa definição mais plástica, podemos entender que fidelidade é um termo criado para enquadrar pessoas em normas institucionais, sendo portanto uma instituição humana. Não é natural nem antinatural. Há pessoas que escolhem a monogamia e outras que optam por vivenciar outras experiências e essas escolhas não pertencem ao terreno da ética.

A fidelidade também pode ser compreendida dentro da relação pessoal do casal: ser fiel ao consensado, ao acordado, que é combinado entre os pares. É portanto relacional - se alguém romper o que foi tratado incorre numa infidelidade. Aquilo que é acordado não faz mal, não agride, não incomoda; os acordos valem mais do que o peso cultural, moral, religioso.

Dessa forma podemos pensar em fidelidade como a obediência a um contrato préviamente definido pelo par amoroso. Um par amoroso tem seu projeto comum, de vida a dois, de compartilhar da companhia um do outro. Muitas negociações são feitas ao longo de uma vida em comum. Existe cumplicidade, lealdade, cuidado, atenção, carinho e não está apenas relacionado à sexualidade. 

Alguns homens pensam ser hipocrisia tentar amarrar as relações amorosas entre homens a uma exigência de monogamia quanto às relações fisicas, sexuais. Entretanto os homens não abrem mão da fidelidade e lealdade ao que é consensado entre o casal. 

Neste conceito mais relacional a fidelidade pode não implicar em monogamia sexual. Ela implica em cumplicidade, lealdade ao outro, ao que é valor para o casal. E isso tem conotação sexual, mas não apenas, porque também se refere às questões financeiras, afetivas e até mesmo comportamentais, éticas. Assim, por exemplo, pode ser um valor para o casal assistirem juntos um determinado programa ou seriado na TV; se houver ruptura nesse acordo de uma das partes o outro pode se sentir traido, incomodado, chateado porque houve deslealdade, infidelidade ao pacto previamente acordado. 

Nessa forma de compreender as relações, trazer uma terceira pessoa para um jogo sexual do casal - de comum acordo - pode ser visto como uma brincadeira estimulante e interessante que pode contribuir para a melhoria das relações do casal. E isso não é entendido como infidelidade, já que está previsto no acordo de respeito mútuo desse casal

Infidelidades e traições - não necessáriamente de teor sexual - corrompem as relações amorosas. Aquele que rompe com o contrato, com o combinado, de alguma maneira sente que trai, sente que é infiel, e portanto sente culpa. 
 
Alguns homens que foram casados com as mães de seus filhos podem ter internalizado um modelo heterossexual de ser casal, de se envolver amorosamente. Esse modelo pode carregar aspectos de cultura machista, na qual "ser um garanhão", estar sempre pronto e desejando sexo, cobrar fidelidade "do outro", mas nem sempre estar disposto a isso...são aspectos que subjazem às relações de alguns casais.

É um fato hoje em dia que existem sinais de decadencia nesse antigo modelo tradicional de união heterossexual. As relaçoes entre pessoas que querem estar junto - porque, se gostam e formam um par amoroso - estão sendo revistas com favorecimento do companheirismo na parceria amorosa. Isso indenpendendo de serem hetorossexuais ou homossexuais.

O envolvimento entre dois homens pode ser diferente - ou não - daquele de casais heterossexuais. Eles são iguais, dois homens, são competitivos, precisa haver negociação. Um valor que pode ser adquirido no decorrer da experiência entre homens é que a vida a dois pode ser mais satisfatória, porque pautada em verdade, sinceridade, não sendo necessário permanecer como casal se não existe mais o afeto, o companheirismo, o sentimento. 

Os acordos sobre como serão as experiências de um casal de homens são importantes para validar suas necessidades e suas verdades. O estabelecimento de sociedades de casamento entre homens hoje é possível mas pode não ser fácil. Não se trata apenas de viver com alguém para aplacar a solidão, visto que o homem também quer se apaixonar, quer se envolver amorosamente, gostar e ser gostado. Viver com alguém pactuando como deve ser sua relação demanda vontade; há que se tecer fio a fio o firme manto da relação que se quer ter!

Em casais discordantes (quanto à idade, quanto à nivel cultural e financeiro) os desníveis podem trazer complexidades maiores, mas que podem ser compensadas pelo cuidado, pelo afeto e principalmente pelo zelo ao que for pactuado, negociado. Novamente aqui vale a mesma regra: que o que for acordado entre os pares não incomoda.

A idealização romântica: encontrar alguém parceiro para uma vida inteira com quem se viverá um eterno e delicioso idílio romântico, como dois apaixonados para sempre. Isso lembra muito os contos de fadas, as Cinderelas, Rapunzéis, Belas Adormecidas.... Mas paralelo a esse desejo, algo melancólico e frustrado, os homens estão construindo possibilidades de vida a dois; eles são os agentes de seu jeito de viver, de relações saudáveis, sem muita receita de como fazer isso, já que o que importa mesmo é viver bem, com satisfação e orgulho do caminho trilhado.

O modelo? Não existe, nem tem nome. Dentre os diversos tipos, como monogâmico, poligâmico, poliamor, com ou sem triângulos amorosos....não importa, todos são possíveis. As relações são uma construção, onde os pactos bilaterais de fidelidade, são cumpridos até que se renegocie; os acordos estão em constantes ajustes.

Para os homens que são pais, e que tem envolvimento homoafetivo, não há consenso quanto à exigência de fidelidade num relacionamento amoroso. Alguns não concebem um envolvimento com a presença de mais alguém; se dizem monogâmicos e por isso naturalmente fiéis ao parceiro. Outros não vêem que a presença de outro alguém, num momento de lazer, por prazer sexual, possa afetar sua relação amorosa; até afirmam que não ventendem como um simples ato sexual possa modificar todo envolvimento afetivo, amoroso que o casal compartilha há anos. Alguns ainda não sabem bem o que pensar sobre relações amorosas entre homens e o lugar que ficaria o desejo e a necessidade sexual, que a maioria afirma ser premente e muito presente entre homens. Estes, parece-nos, esperar uma receita, um modelo garantido que dê certo, mas que na verdade, não existe, porque precisa ser construído por eles mesmos. Então, mãos a obra! 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Conversando sobre HOMOAFETIVIDADE E FIDELIDADE


Neste sabado dia, 08 de abril, o Grupo de Pais HOMOPATER, de São Paulo, vai converser sobre o assunto que mais mobiliza as relações homoafetivas, ou seja, fidelidade. As relaçoes homoafetivas masculinas podem ser diferentes das relações entre homens e mulheres. Homens são mesmo promiscuos? Existe fidelidade, relação de confiança? Dizem que homens só querem sexo, que não sabem se envolver namorar, casar...o que voce acha? Homens conseguem se relacionar afetivamente? Vamos descobrir como as relações homoafetivas entre homens podem ser satisfatórias! E claro que podem....

contato: Vera Moris whatsapp (11) 991521188
necessário inscrição

quinta-feira, 23 de março de 2017

Conceituando a nossa familia homoafetiva

MINHA FAMILIA ONTEM, HOJE, AMANHA

Qual seria a familia ou a configuração familiar que um homem que se assume homossexual busca para si? A FAMILIA QUE EU QUERO TER é fruto do que eu fiz ontem, do que faço hoje e do planejamento de meu amanhã!


Os homens de nosso grupo estão inseridos, ou se inserindo, num modelo de FAMILIA HOMOAFETIVA, não mais aquela tradicional, nuclear, mas aquela que ele está caminhando para ter, construindo, delineando, desejando ter.
Muitos homens e pais que se assumiram mais tardiamente, depois de já ter constituido sua propria familia encontram maiores desafios nesse processo transformador.
Outros homens que se identificam como homossexuais, que já se aceitaram e se assumiram, tambem entendem que estão constituindo sua familia, porque planejam estar com um companheiro e ter filhos (adotando). 
Embora o termo familia pssa abarcar pessoas sem filhos que se consideram como tal porque têm entre si vinculos, parcerias, projetos e apoio mutuo os homens e pais de nosso grupo valorizam sobremaneira a paternidade e os filhos que tiveram ou que ainda pretendem ter.  


Definindo familia o grupo entende que é uma estrutura. São várias pessoas que se amam e que na maioria das vezes vivem num mesmo teto, ou dependendo da idade estão junto, unidos porem não mais vivendo junto. Conjunto de pessoas unidas vivendo suas verdades. A familia promove laços de afeto, formação educacional, é base para sociedade. O conceito vem mudando, são pessoas não necessáriamente com laços consanguineos, ou com contrato, mas com vínculos de afeto. Familia é dada, imposta, não é escolhida. Casal com filhos, com projetos juntos, partilhando juntos experiências. É uma construção, vem-se numa formatação e vive-se o que se pode.

MINHA FAMILIA ONTEM
Voltando no tempo o grupo trouxe a configuração e as principais emoções da familia na qual se inseriam há cerca de dez anos:
A CONSTITUIÇÃO da familia que consideravam sua e na qual se inseriamé de modelo nuclear da familia constituida ou nuclear da familia de origem. Uma minoria refere que viveu numa configuração de familia divorciada, monoparental e de segunda união.  
Os SENTIMENTOS E EMOÇÕES que estão associados àquela epoca são bem diversos: carinhosa, preconceituosa, amor, tradicional; amor, união; amor protocolar, incompleta, ausente, sem sentido de vida; feliz, esforço, trabalho e projetos conjuntos, casal perfeito; união, amor, sonhos, conflitos, "vontades"; verdadeira, amorosa, provedora, brigas: perfeita, exemplar, provedora, controladora, castradora; divertida, unida, completa, sonhadora; bem margarina, plastica, feliz na sua formatação. 
Em geral os sentimentos que permeavam aquela familia de ontem é positivo, de amor, embora vislumbra-se a repressão da homossexualidade. A familia não era homoafetiva, a maioria não se reconhecia homossexual, mas sentia uma incompletude, uma insatisfação, apesar da aparente normalidade. Aqueles que já se reconheciam diferentes dos heterossexuais não conviviam harmoniosamente num ambiente que os aceitassem integralmente, o que também gerava intranquilidade. Apenas um integrante, já assumido e revelado naquela época, tras um sentimento pleno de que tudo era "bacana", que a familia era otima. 

MINHA FAMILIA HOJE
Quem são as pessoas que hoje constituem o que considero minha família; como definir melhor com aspectos positivos e negativos meus sentimentos com relação a minha vida, com relação à essa minha familia.
O grupo vive hoje numa constituição familiar diferente, com membros de sua familia familia de origem e outras pessoas que são caras e importantes além dos filhos, como seus companheiros ou integrantes da união homoafetiva constituida, como sogros. Para alguns houve uma redução no numero de integrantes com a separação, mas que pode ser compensada com a nova parceria amorosa homoafetiva.
SENTIMENTOS EMOÇÕES encontrou o amor, segurança, cumplicidade, no relacionamento e na vida; amor, companheirismo, amizade, conquista; feliz, diálogo, verdadeira, enfrentam tudo abertamente; familia adulta, individualista, abalada, avaliando se precisa reconstruir, reformar; não é mais o porto seguro, está me matando; medo de ser só, distancia, preocupações, relacionamento incompleto; verdadeira, acolhedora, amorosa; paz, amorosa, respeitosa; adaptação, possibilidades, afeto, união, admiração, mudança; fase individualista, pleno, integro completo, encaixado, felicidade simples, descobrimento
Hoje a dificuldade para alguns pais é a distancia ou a falta de filhos para dar sentido na vida.Muitos estão num movimento continuo e intenso para administrar a reforma na nova familia. A distancia dos filhos, pode promover, por um momento, uma vida com excesso de individualismo e egoismo. Muitos vivem com ansiedade o momento de reconstrução e reintegração. Não é facil atravessar o turbilhão de mudanças, se fortalecer e inaugurar uma outra maneira de estar em familia.
As diferenças entre os pontos positivos e negativos da nova familia HOJE - que para este grupo está se configurando como uma familia homoafetiva - diz respeito à proximidade e presença dos filhos e ao fato do homem viver ou não mais abertamente, de forma mais transparente sua homoafetividade, junto à familia de origem ou à familia extensa. E no caso dos que são pais, principalmente, junto à sua familia constituida e para a maioria, divorciada. Encontrar o relacionamento ou par amoroso tras sentido novo à vida. Ainda mais se nesse outro momento a união é confluente, porque desta vez coerente com o desejo homoerótico que pode ser aceito sem culpa. Embora também traga desafios grandiosos quando aquilo que se denomina familia divorciada com novas uniões emerge. Viver sua verdade, a nova realidade (se aceitar e se assumir) tras sentimento de completude, pertencimento e plenitude de vida. A dificuldade de integrar os aspectos homoafetivos pode engendrar afastamento e isolamento, além do distanciado de uma rotina familiar desejada.  

MINHA FAMILIA AMANHÃ
A familia que é o projeto de vida do amanhã contempla mudanças para que a hmoafetividade, a homossexualidade, seja uma verdade não mais um segredo que envergonha. 
Os SENTIMENTOS e EMOÇÕES associados a essa futura familia são: - amor, cumplicidade, responsabilidade; amor, filhos, familia ampliada, novas amizades, desafios; propósito na jornada, amor verdadeiro, verdade individual; unida, verdadeira, de diálogo, feliz; vida "perfeita", companheirismo, trabalho mais leve; amor, harmonia, aceitação, convivência; independente, livre, sem culpa; possibilidades, afeto, admiração, novos cenários, união.
O modelo que emerge para este grupo, na chamada "família perfeita" homoafetiva   é o de familia extensa, com o par conjugal e os filhos desse par, sejam estes oriundos do divórcio, ou adotados. Busca-se uma convivência harmoniosa com a familia constituida, todos da familia de origem integrados à nova familia homoafetiva formada. É uma abertura de novas possibilidades, novos cenários. Esse formato é excessão para um integrante, que hoje vive uma intensa transição e insatisfação quanto ao seu lugar na familia constituida; ele vê no amanhã solitário uma saída para sua liberdade. 

Não encerramos ou esgotamos o assunto sobre "minha familia amanhã" e como fazer para chegar lá . Essa discussão apenas começou...Pretendemos em outros encontros aprofundar esse tema! E para esse novo tema muitos outros de voces estão convidados a participar, até mesmo por aqui. 

Março 2017

sexta-feira, 17 de março de 2017

A Minha Familia; heterossexual, homossexual


Para os homens e pais que têm envolvimento homoafetivo existe sempre um grande conflito a ser administrado, que diz respeito a familia. Quem sera a MINHA FAMILIA?


Como posso viver minha vida me assumir homosexual, sem fazer minha família sofrer, nem ficar fora dela ou deixá-la longe de mim? Como posso não machucar quem amo e também não me machucar? Quem será minha família se eu assumir minha homoafetividade?


Para um homem que constituiu uma familia dentro dos padroes heteronormativos essas questões são fonte de duvidas e aprofundamento continuado ao longo da vida. Se voce tem interesse venha converser conosco sobre isso.


contato: vemoris@uol.com.br
tel +55(11)991521188











sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Homossexual Masculino e Maturidade

O tema proposto para aprofundar nossas discussões junto aos homens e pais do 
HOMOPATER esta semana tem a ver com ENVELHECIMENTO.



Inicialmente pensamos que poderia ser uma proposta difícil, porque em geral ninguém se sente muito confortável para pensar nisso.... 
Talvez porque nossa fantasia de adolescente é de um eterno porvir, pleno de felicidade, alegria, onde só cabe saude, amor, realizações....associadas ao vigor de uma juventude que não acabará nunca! Assim como não acabaria, nessa fantasia, a infinita energia, a vontade de escalar montanhas, de se jogar numa pista de danças, de velejar, viajar numa alucinante aventura.... 
Mas isso muda com a maturidade, e não necessáriamente para pior! Pode ser um ganho. Nossa energia converge para a produção (intelectual, laboral, criativa), para o cuidado de filhos, para as relações amorosas, não puramente sexuais ou fisicas.
Então com o passar do tempo aprendemos a gostar imensamente de coisas que quando crianças ou adolescentes não sabiamos como eram boas.
E caminhando nessa direção do amadurecimento, da evolução do ciclo vital, a gente sabe que não tem mais um prazer incomensuravel em chupar chupetas, ou já não tem tanta graça gastar nosso domingo dormindo até meio dia, comendo pipoca, tomando guaraná e jogando video game. 
A gente quer mais da vida, merece ter mais. 
Bom, então, o que MAIS queremos dessa bela vida que estamos levando?
Voces estão preparados para usufruir desse imenso prazer que é viver?