sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Até a GLOBO está ajudando a dar mais visibilidade às relações positivas entre Pais Gays e seus filhos
Gostei muito de ver hoje o programa Encontro com a Fátima Bernardes sobre o Pai Gay e a revelação para seu filho!
Programas assim são oportunidades de se confirmar o que as pesquisas na área da psicologia, Sociologia, Antropologia, sempre assinalam: que a homoafetividade do pai não prejudica os filhos, que um pai que não é heterossexual pode ser um excelente pai!
Hoje de manhã o programa da Globo mostrou depoimentos de filhos (hoje já crescidos) contando como sentiram a revelação da homossexualidade de seu pai. Os filhos falaram (este é sempre o grande temor do pai) que nada mudou nessa relação de admiração e respeito por seu pai; isso sempre houve e não mudou com a revelação. Considerando que cada um deve ter seu jeito e seu tempo de falar, de revelar; considerando que as relações que o pai tem com seu filho - anterior, durante e posterior - à revelação é muito importante, mesmo assim os resultados da revelação apontam aspectos muito positivos. Assim fica cada vez mais claro que os temores do pai, diante da necessidade de contar ao próprio filho sua orientação homossexual, são maiores do que a realidade das histórias de vida e dos depoimentos dos filhos.
Alguns aspectos chamam nossa atenção nos relatos do programa de hoje: os filhos assinalando sua relação de respeito, admiração, amor pelo pai....que nada mudou na boa relação que construíram; o pai salientando sua necessidade de contar porque os outros familiares, amigos, a mãe, já sabiam de sua homoafetividade e que ele não queria guardar segredo para seu filho; o pai salientando a boa relação que sempre teve com a mãe de seu filho, que isso promoveu oportunidade de criar um jeito bom de conversar com o filho. Esses mesmos pontos são de fato o que se observa nas várias histórias positivas de como os filhos ficam sabendo da homossexualidade de seu pai, ou seja, desde a pesquisa de nosso doutorado nada mudou!
E tem um ultimo aspecto bom para se repensar aqui. Sobre o sentimento positivo de um filho, cujo pai revelou sua homossexualidade quando ele tinha 8 anos. Ele relata que sua preocupação na época era com seu pai, que ficaria infeliz, que o pai sofreria, quando os outros soubessem. E seu pai muito tranquilamente lhe contou que ele não estava infeliz com isso, que sua mãe já sabia, que as pessoas sabiam, que tudo estava bem e que ele não se incomodava nem um pouco com isso. Que ótimo, porque esse filho e esse pai, aliviados, riram juntos!
E fico pensando que seria muito positivo se muitos de nós do grupo de pais HOMOPATER pudéssemos mostrar ao mundo, à GLOBO, à Fátima Bernardes todas as histórias de sucesso, de coragem e principalmente de amor. Essas histórias também foram construídas nas relações respeitosas que os pais que se revelaram para seus filhos nos contam nos encontros do nosso grupo! E você, que é pai que tem envolvimento homoafetivo, tem alguma história ou de medo ou de coragem com relação à revelação para seu filho?
Programas assim são oportunidades de se confirmar o que as pesquisas na área da psicologia, Sociologia, Antropologia, sempre assinalam: que a homoafetividade do pai não prejudica os filhos, que um pai que não é heterossexual pode ser um excelente pai!
Hoje de manhã o programa da Globo mostrou depoimentos de filhos (hoje já crescidos) contando como sentiram a revelação da homossexualidade de seu pai. Os filhos falaram (este é sempre o grande temor do pai) que nada mudou nessa relação de admiração e respeito por seu pai; isso sempre houve e não mudou com a revelação. Considerando que cada um deve ter seu jeito e seu tempo de falar, de revelar; considerando que as relações que o pai tem com seu filho - anterior, durante e posterior - à revelação é muito importante, mesmo assim os resultados da revelação apontam aspectos muito positivos. Assim fica cada vez mais claro que os temores do pai, diante da necessidade de contar ao próprio filho sua orientação homossexual, são maiores do que a realidade das histórias de vida e dos depoimentos dos filhos.
Alguns aspectos chamam nossa atenção nos relatos do programa de hoje: os filhos assinalando sua relação de respeito, admiração, amor pelo pai....que nada mudou na boa relação que construíram; o pai salientando sua necessidade de contar porque os outros familiares, amigos, a mãe, já sabiam de sua homoafetividade e que ele não queria guardar segredo para seu filho; o pai salientando a boa relação que sempre teve com a mãe de seu filho, que isso promoveu oportunidade de criar um jeito bom de conversar com o filho. Esses mesmos pontos são de fato o que se observa nas várias histórias positivas de como os filhos ficam sabendo da homossexualidade de seu pai, ou seja, desde a pesquisa de nosso doutorado nada mudou!
E tem um ultimo aspecto bom para se repensar aqui. Sobre o sentimento positivo de um filho, cujo pai revelou sua homossexualidade quando ele tinha 8 anos. Ele relata que sua preocupação na época era com seu pai, que ficaria infeliz, que o pai sofreria, quando os outros soubessem. E seu pai muito tranquilamente lhe contou que ele não estava infeliz com isso, que sua mãe já sabia, que as pessoas sabiam, que tudo estava bem e que ele não se incomodava nem um pouco com isso. Que ótimo, porque esse filho e esse pai, aliviados, riram juntos!
E fico pensando que seria muito positivo se muitos de nós do grupo de pais HOMOPATER pudéssemos mostrar ao mundo, à GLOBO, à Fátima Bernardes todas as histórias de sucesso, de coragem e principalmente de amor. Essas histórias também foram construídas nas relações respeitosas que os pais que se revelaram para seus filhos nos contam nos encontros do nosso grupo! E você, que é pai que tem envolvimento homoafetivo, tem alguma história ou de medo ou de coragem com relação à revelação para seu filho?
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